segunda-feira, 23 de outubro de 2017

PRA QUÊ

eNTÃO...


É ledores, fiquei tanto tempo sem escrever e não é que ao retornar trago um vídeo da mesma cantora da última postagem? Será que me falta diversidade musical? Talvez, sei lá, quem é que sabe?

Ouvi esta canção pela primeira vez esta semana. Se é Gal, gosto e pronto. Isso é fato. Mas prestando atenção na letra, fiquei inquieto. Sim, vivo inquieto. Confesso. Voltemos à canção. Não sei se é resignação, se é frieza, ou verdadeira esperança. Os compositores, Rita Lee e Paulo Coelho, nos perguntam para que sofrer com despedida e dão diversos motivos que justifiquem ser sem razão tal sofrimento.

Mas, afinal, quem nunca sofreu com alguma despedida? Se quem vai leva nem sol e nem treva, ou se alguém chega para ocupar o lugar, ajuda a olhar para frente e perceber que a vida é dinâmica e que enquanto  estivermos na história, teremos novas emoções, o ausentar-se temporária ou definitivamente tatuam a certeza que nada dura para sempre e que ninguém é perene ao nosso lado. Os dois gumes de uma mesma arma branca: a vida.

Identifico nas entrelinhas da música que podemos escolher como encarar as intempéries da própria vida. Depende de nós nos entregarmos ou enfrentarmos as diversas situações que se nos apresentam dia a dia. Rir ou chorar, não poucas vezes, depende exclusivamente de nós. Amargura e expectativa são respostas possíveis quase sempre. O que faz uns optarem por esta e outros por aquela é pseudo-mistério.

Ledores, não quero e nem devo me alongar mais nessas "locurações". Espero que gostem do vídeo. A sonoridade é-me encantadora. Importante mesmo é agradecermos a Deus por aqueles que vieram e por aqueles que estão. Quanto aos que foram, que não nos sejam fonte de sofrimento. Já que o que realmente temos é o presente, que esteja repleto de alegria, esperança e serenidade.

Bjs.