segunda-feira, 25 de agosto de 2014

PÃO COM MANTEIGA

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Quem conviveu comigo nos idos de 2012 e 2013 deve conhecer algumas histórias de pão com manteiga. Bem, não há porque repeti-las aqui. Fato que é esses dias pus-me a pensar em tais situações.

Ter o que comer é uma dádiva da qual devemos sempre agradecer. Contudo reconheçamos que comer nem sempre é se alimentar, assim como matar a fome nem sempre é nutrir. Alguns privilegiados têm a possibilidade de optar entre essas coisas, outros não.

Bem, mas nem é disso que quero escrever, ou talvez nem saiba sobre o que quero fazê-lo. Fato é que em alguns momentos da nossa vida priorizamos algumas coisas tão pequenas. O tempo passa e descobrimos que coisas mais importantes ficaram pra trás. Isso é legal porque fica aparente nosso amadurecimento. E acabamos aos risos ou então corados quando pensamos "como pude ter sido tão infantil?".

Hehe. Acho que vou sempre brigar por pão com manteiga. Só não sei se o desejarei comer como fizera antes. Hoje escrevi nada com nada, né? Perdão ledores. Ainda hei de aprender a escrever coisas legais. Bjs no coração de todos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

MISTO QUENTE

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Incrível: num mesmo dia a gente vai do inferno ao céu, da morte à ressurreição. Exagerado, né? Não. É a mais tenra verdade.

Calma, ledores, vou explicar! Dias atrás, à tarde, uma reunião desesperadora, à noite, uma reunião instigadora. E por incrível que pareça, a pauta da segunda reunião era mais desafiadora que a da primeira, no entanto, muito mais satisfatória. E em ambas as discussões eu quase que apenas ouvi.

A segunda reunião era composta de gente super simples, alcoolistas em recuperação, sonhando organizar uma associação de bairro que lute por iluminação pública, biblioteca para os jovens terem outra opção aos botecos, um posto policial no bairro que limite a violência e uma unidade de saúde próxima às palafitas. Fiquei encantado com a boa vontade e a dedicação daquela gente.

Pois bem... É urgente  abandonar estruturas caducas e promover uma grande e existencial conversão pastoral no interior de nossas comunidades eclesiais. Discute-se horas a fio para decidir-se nada a respeito de coisas fúteis, deixando a promoção do Reino de Deus esquecida.

Ei, por favor, não estou nervoso, nem brabo, nem frustrado, nem nada afim, estou apenas escrevendo o que penso. Fui.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ZONA DE CONFORTO

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Hoje faz uma semana de minha primeira visita aos presos de Eirunepé. Pretendo estar lá todas as semanas possíveis. Acho interessante como as agentes da Pastoral Carcerária, a princípio, se assustaram com minha boa vontade imediata em acompanhá-las.

Eu entendo e não entendo. É tão comum se reclamar que o padre nunca aparece que quando ele se faz presente as pessoas acabam se assustando e se incomodando. Quando não isso, aproveitam a ocasião para reclamar de mil e uma coisas e não partilham ou aproveitam do que realmente seria importante. 

Também é mister reconhecer que não são muitos padres dispostos a esse tipo de trabalho. E não os critico, porque, como eles, também me vejo indisposto para estar com alguns movimentos eclesiais. Todavia tenho refletido sobre a importância de sairmos de nossas zonas de conforto.

Não é fácil ir à delegacia ou à escola ou ao comércio para evangelizar. A gente vai tranquilamente por outros motivos. Porém para falar de Jesus, os travamentos aparecem. Pregar dentro dos templos é comprometedor, é sério, é difícil, mas é cômodo. Ledores queridos, não falo isso no tocante apenas aos padres, aos leigos igualmente.

Oxê, acho que já escrevi demais por hoje. Melhor parar, né? Até breve. Abração.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SEGREDOS

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A música diz "o que você faz quando, ninguém te vê fazendo, ou o que você queria fazer se ninguém pudesse te ver". E mesmo não sendo eu um adepto da audição do Capital, sou fã desta canção.

Ando desconfiado de que boa parte dos segredos carregados pela gente são de interesse público tão insignificante, que se fossem conhecidos, diferença alguma se faria para nossa história, mesmo assim, preferimos manter tais informações veladas, sob sete chaves, pois são, de alguma forma, nosso tesouro ou nossa vergonha.

É, nem sei bem o porquê de eu estar escrevendo tais desnecessárias elucubrações. Não sou adepto de que se tenha a vida exposta para o conhecimento de todos. Pelo contrário, creio que a privacidade é nobre e sagrada.

Só manifesto aqui, queridos e fiéis ledores, tal pensamento, porque suspeito que, não raro, soframos protegendo em demasiado informações que não precisam ser divulgadas, mas cujo sigilo também dispensa tamanho consumo de energia.

Vivamos com liberdade e discrição, façamos o bem e sejamos felizes.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

HIPOCRISIA

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Confesso e não nego, irrito-me quando ouço premissas do tipo "eu conto o milagre, mas não conto o santo". E irrito-me porque me parece de uma hipocrisia muito grande acreditar que não se está fazendo fofoca e nem gerando intrigas quando esconde-se a origem de um fato, mesmo divulgando aos "quatros ventos" o tal fato.

Irrita-me também a infantilidade de se imaginar que problemas possam ser resolvidos assim, de forma velada. Incomodá-me que homens e mulheres adultos não tenham a hombridade de assumirem publicamente o que pensam. Mostram-se imaturos para, com respeito e coragem, se posicionarem, mas pelas costas, nos bastidores, criticam, sabotam e torcem para que as coisas deem errado.

Sim, frustro-me com essa gente que prefere sempre estar em cima do muro. Não querem praticar o mal, mas não o enfrentam, Têm medo de comprometer-se com a verdade. Querem estar de bem com todo mundo e, por isso, cruzam os braços para o crescimento pessoal e comunitário dos ambientes em que convivem.

Reconheço que há, sim, grande falta de conversão entre nós. Isso nos impossibilita de lidarmos bem com "nãos" e com ideias contrárias. O pior é lidar com os próprios erros. Claro que dói reconhecê-los. E é isso que nos barra, desconhecer a reação do outro ante a urgência de uma correção fraterna, a qual ouso definir como a caridade de dizer a alguém "venha cá, precisamos conversar".

Ledores, não estou brabo. E perdoem-me se o tom desta postagem pareça isso. Apenas transcrevo com sinceridade o que penso, embora tão poucas palavras não esgotem com perfeição o que realmente trago no coração.

Bjs.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ETERNO EM MIM

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Queria compor novas canções. Por que não faço? Talvez falte tempo, ou rezar mais, ou maior dedicação, ou simplesmente inspiração. Quando compus minha primeira canção, lembrei-me da Ziza que, entre as cantoras católicas, é a que mais me agrada. Ela consegue, com quatro versos, tocar minha essência. Por isso, quando escrevi aqueles seis versos de "Viver pra adorar", acreditei que não precisasse mais. O fundamental seria cantá-los para o Senhor e, com eles, unir um coro que repetisse com a alma e o coração o desejo de fazer a vontade de Deus.

A música, na minha vida, tem uma dimensão única. Ela é e precisa ser, em mim, transcendência. Tem de comunicar mais do que eu possa ser. E necessita levar consigo mais do que uma letra, uma melodia, um som... Ela é entrega, é desnudamento, é a explosão de si que não destrói, mas gera, multiplica, cria.

Difícil entender, ledores? Mais difícil o é explicar. Explicito aqui, todavia, a razão pela qual repetidamente digo que uma voz e um instrumento podem ser o suficiente quando essa voz e esse instrumento estão carregados de amor, de sentimento, de unção. Não desprezo o talento, a técnica, a orquestração de sons e tempos devidamente arranjados e bem colocados. Apenas manifesto minha fé de que, sem Deus, o melhor do humano ainda fica aquém do lugar almejado.

Como pus Deus nesse post? Ele está em todos. Acho que falei nada com nada nesta postagem. Perdoem-me, ledores. Vou melhorar. Bem, hora de terminar, mesmo tendo muito ainda a dizer. Para aqueles que ainda não têm, no link abaixo é possível baixar minha música e usá-la para adorar a Deus. Grande abraço e até o texto da quarta feira. Conto com vocês!

Baixe "Viver pra adorar" (Pe. Vagner)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PATERNIDADE

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Nossa cultura é muito injusta com o masculino. Nas missas que rezei este final de semana, mulheres iniciaram sua homenagem aos pais dizendo "sabemos que muitos pais deixam a desejar!". Incomodei-me, afinal há muitas mães que deixam a desejar também. O humano, por ser humano, sempre deixa a desejar em algum momento da vida.

Fato é que muitos filhos amam seus pais. Isso porque, com os limites de sua humanidade, souberam dar carinho, afeto e proteção a seus filhos. Não são poucos os que acompanham a gravidez da esposa ou companheira ou namorada ou ficante ou aventura de uma noite com grande dedicação. Muitos trabalham feito loucos para pagar escola, roupas, cursos, brinquedos, roupas, faculdade, para seus filhos. 

E no rol de pessoas em que há anos me vejo inserido, há aqueles pais que além disso já citado, ainda têm a preocupação diária de ensinar o amor e o temor a Deus, o serviço e a participação eclesial, a moralidade de uma vida que respeita os princípios da honestidade e da santidade.

Enfim, minha vocação é outra. Não sei o que é ser pai, e por isso imagino a alegria de ter alguém que nasceu de si. E suspeito ser impossível medir a emoção de ouvir  a palavra "pai" sair dos lábios de uma criança. Vê-la dar os primeiros passos e alcançar seu espaço na vida familiar, estudantil, profissional e social. E a alegria dos netos, bisnetos, tataranetos, tetranetos... Estou indo longe já, né? Perdão, caros ledores.

Bom. Sei lá entende? Feliz dia dos pais, rapaziada.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

FATHER AND SON

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Igreja Matriz de São Francisco - Eirunepé (AM)
Alguns dizem que a Palavra Eirunepé significa "sangue de barata". Há também quem afirma significar "pai e filho". A mim, parece que esta última definição seja mais provável. Mas reconheço não saber e nem ter fontes para avalizar qualquer uma delas. O povo tem sido bastante acolhedor. E manifesta uma piedade cristã muito bonita, simples e cabocla.

Agora, se os seis meses de Feijó me fizeram perceber o quanto o Brasil é grande e diferente em costumes, linguagem e opções, cinquenta minutos de voo de lá pra cá ampliaram ainda mais essa percepção.

Os desafios de adaptação vividos lá se repetem aqui. O mais divertido é que como lá ninguém entendia tais dificuldades, aqui também não. E desvela-se ante meus olhos a importante necessidade de finalmente entender que essa luta deve ser travada por mim e por mais ninguém, sempre na graça de Deus.

Estátua de São Francisco - 15 metros de altura
Eirunepe (AM)
Eu é que preciso aceitar, aprender, acolher, me moldar à nova realidade. Ou seja, o difícil não é o Acre ou o Amazonas, Feijó ou Eirunepé, o difícil sou eu e tudo fica fácil se eu me tornar fácil, dócil e próximo. Que Deus me ajude.

Porém, para instigá-los um pouquinhos, amigos ledores, que tal vocês meditarem um pouco, distinguindo em sua vida, quais as situações em que o difícil não está no outro, mas em você mesmo? Apesar de certa bondade ou maldade nos fatos em si, é o modo como os encaramos que os tornam amenos ou doídos!


Mas que fique registrado e ninguém duvide:
sair da própria terra para servir a Deus é bom demais!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

NIVER'S

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Ontem fez oito anos da minha ordenação sacerdotal e sete anos do falecimento de minha mãe. Como sou novo na paróquia, essas datas passaram desapercebidas. E isso é muito bom.

Sempre penso em como as coisas mudam. Ano antes: riso, expectativa e realizações. Ano depois: choro, tristeza e silêncio. Pra mim foi como uma nova ordenação. Precisei ser humano para sentir, sofrer, chorar. Precisei ser cristão para enfrentar, aceitar e crer na vida eterna. Precisei ser Sacerdote para pregar a Palavra e celebrar o dom da vida na Eucaristia, mesmo na hora da dor e do luto. O padre é isso: homem que crê e serve.

Sou grato a Deus pela vida de todos os que estiveram ao meu lado em ambas as situações. Pelos que vibraram com minha conquista em 2006 e pelos que sentiram minha perda em 2007. Em ambos os momentos Deus me moldou e fortaleceu a minha fé. Reconheci a misericórdia de Deus que me fez padre mesmo eu sendo desmerecedor. Reconheci a misericórdia de Deus que me fez forte, sereno e profeta quando eu poderia justamente esmorecer e cair.

No mais, para aqueles que já viveram grandes conquistas e também grandes perdas como eu, deixo meu abraço empático e digo aquilo que na minha vida serviu e continua servindo: espere e confie em Deus, mesmo na hora do sofrimento, Ele não nos decepciona. Amemo-lO sempre, pois "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus".


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DIA DO PADRE

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"O padre é dispensador das graças de Deus" (Domingos Gonzaga)

A Igreja comemora no primeiro domingo de Agosto o Dia do Padre. Para mim, quem é o padre? Um homem chamado por Deus para um ministério distinto na comunidade cristã. É aquele que deve dedicar-se de modo especial à santificação do povo de Deus. Tem o dever de ensinar a verdade que corrige o erro moral e motiva à prática do bem. Deve presidir os sacramentos de forma a serem celebrações de salvação que comunicam a graça de Deus. Deve promover a comunhão, acolhendo, amando e perdoando a todas as pessoas. Isso tudo de modo que seu "eu", sempre presente, aponte para o Cristo. Pois este sim deve ser conhecido, amado, adorado, seguido e testemunhado.

Ser padre é bom, é gostoso, é uma aventura! Ser padre é poder sair ao encontro de todos, levando um tesouro que é todo seu, embora não seja realmente seu. É ter autoridade para dizer que a vida tem sentido. É poder dispor-se de tudo, inclusive de si mesmo, para livremente pertencer a Deus, ao Reino, ao povo. É crer, celebrar, testemunhar.

Confesso, no entanto, que a importância dada ao padre parece-me, em alguns lugares e momentos, distorcida. De que distorção falo? Bem, o padre é um servidor da comunidade e só tem razão seu ministério se assim o for. Não pode ter sua função confundida com nobreza, honrarias ou privilégios. Porém, também não pode ser confundido com um funcionário de que o patrão seja  todo mundo. E infelizmente carrego comigo a experiência de ambas as posições descritas!

De alguma forma misteriosa o sacerdote precisa tornar-se amigo e companheiro de jornada da comunidade que pastoreia. Precisa amar e ser amado no ágape cristão. Respeitado como homem, como líder, como religioso, e como irmão em Cristo Jesus. Aff... Texto chato, né? Vou tentar melhor, galera. Abração.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

VERDADES E MENTIRAS

eNTÃO...

Hoje é o dia da minha partida de Feijó-AC para Eirunepé-AM. Estou tranquilo. Sereno. E, posso dizer, feliz. Meus primeiros seis meses nesta diocese foram marcados, sim, por desafios que não esperava. Talvez não estivesse preparado para voltar a morar com outros padres. Talvez a paróquia não estivesse preparada para ter três padres. Porém, essas coisas foram superadas aos poucos. Eu não esperava a dificuldade para adaptar-me à cozinha acriana. Dificuldade que, seis meses depois, confesso não saber se um dia me vencerei. Comunicar-me foi e está sendo uma das dimensões mais desafiadoras. Eu, tão acostumado a dizer com precisão o que pensava, descubro que a tal precisão deixa de ser precisa se mudo de ambiente e de cultura. Bem, é verdade, ledores, que isso não me deveria ser uma descoberta, mas foi.

Do meu jeito, até que trabalhei bastante. Meu foco era organizar a administração paroquial e incentivar a união entre as seis comunidades que formam a paróquia. Muita coisa ficou por fazer, e reconheçamos que, mesmo que eu ficasse por aqui dez anos, ainda assim, alguma coisa ficaria por fazer... Muitos passos foram dados. E, por mais que pareça frio, sem qualquer falsa modéstia, penso que os passos dados não são méritos meus. Foram dados por leigos cheios de boa vontade. Cada qual em seu espaço e em sua competência, conseguiu levar adiante projetos importantes. Foi assim com a rearticulação dos músicos, com a promoção da pastoral do dízimo, com a transparência das contas das comunidades, com as visitas missionárias na zona rural, com a formação dos conselhos comunitários e paroquial, com o gás dos coroinhas. Tudo o que fiz foi tentar estar junto.

Cometi muitos erros. Arrependo-me. Espero não recair neles no futuro, mas sei que continuarei errando a vida toda: sou humano e tenho muito o que aprender. Meu consolo é que meus erros, não todos, mas a maioria, foram tentando acertar. Isso não os torna menos desnecessários, mas apazígua meu coração. Ademais, torci para que a comunidade crescesse.

Creio que este texto, em comparação aos anteriores, fuja um pouco do tamanho, ritmo reflexivo e do meu estilo pessoal de dizer nas entrelinhas, deixando sempre algo velado. Por isso, quero justificá-lo. Um de meus muitos sobrinhos me relatou essa semana que se fala por lá que estou triste por aqui e que quero voltar embora. Resolvi então colocar nesta postagem apreciações bem diretas, carregadas de minhas avaliações do itinerário de minha vida.

Não estou triste. Quero voltar embora quando terminar o tempo ao qual me propus ficar aqui. Sempre disse que seria o mínimo de um ano e o máximo de dois. Quem me conhece sabe o quanto me é sério levar a cabo minha palavra proferida. Sobre a transferência de Feijó para Eirunepé, ainda quando estava no Paraná, já a anunciava. Ela me fora predita em novembro do ano passado. Não me surpreende e nem me assusta.

No mais, tenho sim saudade dos meus irmãos e seus cônjuges, dos sobrinhos. Tenho saudade do Paraná, dos amigos de São José da Boa Vista, da Barra do Jacaré, de Andirá, de Bandeirantes, de Ribeirão Claro, de Jacarezinho e tantos outros lugares. Sinto falta dos padres da minha diocese. Sinto falta do tempero paranaense! Sinto falta dos meus cd's e dos meus dvd's. Sinto falta de lecionar. Sinto falta das idas ao cinema em Londrina. Ah... Sinto falta da academia. Mas hoje meu lugar aqui. E minha alegria é a certeza de estar onde Deus me quer. 

Ledores, perdão pela extensão e pelo pseudo desabafo, prometo que os próximos textos voltarão ao estilo habitual. Não desistam de acompanhar minhas postagens, por favor. Vocês já fazem parte de minha simples e pueril vida. Grande abraço.