segunda-feira, 30 de maio de 2011

MALFEITO FEITO

eNTÃO...

















 

A celebração foi bonita. Houve alguns furos causados por desencontros entre o presidente e a equipe. Essa gente não conversa antes e obrigada o povo a assistir constrangimentos (rsrsrsrsrs). Estou brincando. Todo mundo se dedicou bastante, erros acontecem mesmo, fazem parte.

Os fiéis mostraram-se emocionados em vários momentos.

A decoração estava realmente marcante. Houve quem reclamasse da ausência de um arranjo em frente à imagem do Sagrado Coração. Todavia, a proposta era que não tivesse mesmo.

As crianças decoraram bem os gestos, as poesias e as músicas. Abstenho-me de fazer outros comentário.

OBS.: Pessoal, esse texto é pura informação. Não é reflexivo, com os outros. Talvez, em outro momento eu fale sobre o que senti durante a coroação. Por hoje, não.

Deus abençoe a todos.






domingo, 29 de maio de 2011

PIEDADE POPULAR

eNTÃO...

São 11h01. Daqui a pouco iremos almoçar na casa de uma querida amiga. À noite as crianças da comunidade irão coroar a imagem de Nossa Senhora das Graças. Será um momento bonito de piedade popular.

Essas manifestações de fé são sempre emocionantes, e, às vezes, questionantes também. São ricas de amor, de devoção, de fé verdadeira. Porém, em situações muito particulares, mostram-se estagnações tão pobres de inteligência, cultura e imaginação.

Registro aqui, oficial e publicamente, que meu texto tem nenhuma pretensão de ser crítica ou recado direto a qualquer pessoa. Estou apenas fazendo o que sempre faço, pensando...

Minha história de fé em Maria teve seu início das orações e devoção presentes no dia a dia de minha saudosa mamãe. Depois, na vivência eclesial, aprendi a respeitar e venerar muito mais a pessoa da Virgem Santíssima, não só como mãe ou como intercessora, mas como incomensurável exemplo de vida devota a Deus.

Enfim, sou, sim mariano. Não sou piegas ou carola, por isso. Tenho nada contra quem seja. Sei lá. Só desejo que Maria não seja apenas um amuleto ou um refúgio na vida das pessoas. Sonho que seja um norte, um horizonte, um indicativo. Nunca em si mesma, mas para Cristo Jesus, seu e nosso Senhor.

Amém.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PG - PR

eNTÃO


Ontem, lá em Jacaré Pequeno, andava pela cidade e me lembrava daqueles belos versos: "Eu tenho andado tão sozinho ultimamente que nem vejo em minha frente, nada que me dê prazer..." Não que eu estivesse assim, porém me dava conta uma vez mais do quando a vida é corrida, do quanto as coisas passam depressa...

O autor de tão linda canção afirma sem medo: "As vezes saio a caminhar pela cidade a procura de amizade, vou seguindo a multidão". Imagino quantas pessoas procuram amizade a cada dia. Tenho alguns amigos, sinto falta deles quando longe estão!

Como saber quem é amigo de verdade? Penso que essa questão preocupa muita gente. É difícil estabelecer padrões. Às vezes a gente se confunde, não é? Os mais queridos conseguem nos ferir cruelmente, os menos valorizados nos surpreendem em fraternidade, não raro. Triste é que há quem sente-se totalmente só, sem carinho e sem ter a quem acarinhar.

Desejo mesmo, amigo ledor, que não seja nosso caso jamais. Ao contrário, que se multipliquem nossos amigos e que sempre caiba mais um em nossos relacionamentos diários. Não sou bom nisso, mas desejo que você seja.

Deus o abençoe.

domingo, 22 de maio de 2011

DISTANTE E PERTO...

eNTÃO...

São 16h43. Ouço Billie Holiday. Tenho muita coisa pra fazer, mas estou aqui, escrevendo. Sinto vontade de escrever uma peça de teatro. Tenho o enredo e até alguma coisa da direção e do cenário em mente, falta tempo, coragem, confiança.

Hoje, em Bandeirantes, lembramo-nos dos Flintstones. Será que existem vizinhos como aqueles? Parece que a casa de um era a casa do outro. Os problemas de uns eram os problemas dos outros. E por mais que as intempéries da vida tentassem separá-los (não raras vezes brigaram feio e fecharam-se as portas pra si mesmos), sempre se perdoavam e voltavam às boas.

Na infância, nunca pensei nisso. Petizes não fazem tais avaliações morais! Penso, no entanto, que indiferentemente da intenção dos criadores (que não conheço), aquela animação era um testemunho utópico de um desejo presente a aparentemente distante da humanidade hodierna. Ter pontos de referência: aqueles lugares e aquelas pessoas onde sempre nos sentimos em casa! Creio, na minha grande ignorância da alma humana, que a maioria de nós deseja por isso!

Sei lá... Estourei a minha cota de caracteres por hoje. Bedrock não existe de fato. Tomara que em algum outro lugar existam Flintstones e Rubbles, ainda que não com esses nomes. Tomara que a fraternidade entre eles, com altos e baixos, seja sólida, intensa e verdadeira. Tomara que tudo isso não esteja tão longe daqui.

Deus abençoe a todos.