domingo, 22 de maio de 2011

DISTANTE E PERTO...

eNTÃO...

São 16h43. Ouço Billie Holiday. Tenho muita coisa pra fazer, mas estou aqui, escrevendo. Sinto vontade de escrever uma peça de teatro. Tenho o enredo e até alguma coisa da direção e do cenário em mente, falta tempo, coragem, confiança.

Hoje, em Bandeirantes, lembramo-nos dos Flintstones. Será que existem vizinhos como aqueles? Parece que a casa de um era a casa do outro. Os problemas de uns eram os problemas dos outros. E por mais que as intempéries da vida tentassem separá-los (não raras vezes brigaram feio e fecharam-se as portas pra si mesmos), sempre se perdoavam e voltavam às boas.

Na infância, nunca pensei nisso. Petizes não fazem tais avaliações morais! Penso, no entanto, que indiferentemente da intenção dos criadores (que não conheço), aquela animação era um testemunho utópico de um desejo presente a aparentemente distante da humanidade hodierna. Ter pontos de referência: aqueles lugares e aquelas pessoas onde sempre nos sentimos em casa! Creio, na minha grande ignorância da alma humana, que a maioria de nós deseja por isso!

Sei lá... Estourei a minha cota de caracteres por hoje. Bedrock não existe de fato. Tomara que em algum outro lugar existam Flintstones e Rubbles, ainda que não com esses nomes. Tomara que a fraternidade entre eles, com altos e baixos, seja sólida, intensa e verdadeira. Tomara que tudo isso não esteja tão longe daqui.

Deus abençoe a todos.

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