sábado, 6 de agosto de 2011

K D

eNTÃO...

São 22h06. Ouço "Solar", na voz inigualável da maior cantora do Brasil: Maria da Graça. Sei lá, lembrei-me desta música. Ledor, já lhe aconteceu, tenho certeza que sim, o sumiço de coisas banais? Aquelas coisas que ninguém pega e simplesmente desaparecem?

Qual será a explicação para isso? Há horas em que fico me lembrando de roupas, brinquedos, livros, fotos do passado e fico me perguntando onde teriam ido parar. Enterradas em algum quintal por aí? Tudo bem, são coisas muito passadas. Mas e os prendedores de roupas? As caixas de fósforos? As canetas? O outro par da meia? Onde é que foram parar?

Minhas preocupação é frívola? Posso até concordar. Mas há emoções e sentimentos que somem da mesma forma de dentro de nós, não? Há convicções que desaparecem! Valores que se transformam tão grandemente que parecem morrer. E essas coisas, quem as levou? Pra onde foram? Cadê? Sinceramente: não sei!

Vigi... Quantas perguntas! Pareço desesperado? Não estou. Só espero que um dia o designio divino que cada um desses sumiços faça sentido. Não para satisfazer qualquer egoísmo meu, mas para que eu me fascine ainda mais com o mistério da vida e do viver. Deus nos abençoe. Abraços.

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