domingo, 12 de junho de 2011

MIL DUZENTOS E SEIS

eNTÃO...

São 14h01. Ouço "Melodia Sentimental". Uma senhora música. Lembro-me de tê-la ouvido a primeira vez na minisséria "Hoje é dia de Maria", cantada belamente pelos belos Rodrigo Santoro e Letícia Sabatela. Depois, ouvi na voz da insossa Sandy, que fizera apenas destruir a intensidade da composição de Villa Lobos. Agora, saboreio a marcante interpretação de Ney Matogrosso.

Ontem corri pelas floriculturas da cidade atrás de flores. As lojas estavam movimentadíssimas, afinal, a procura era intensa. Tinha de tudo menos o que eu procurava. Uma senhora tentou de todas as formas que eu comprasse uma cesta de namorados. Precisei dizer, com todas as letras, que não me apeteciam, não me agradavam, que eram feias. E o eram realmente!

Pois bem... Fiquei pensando em quão bonito é ter um relacionamento. Amar e ser amado. Bonito e exigente também. Pois, por mais que se diga que não, sempre se espera do amado uma resposta na mesma medida do nosso amor. Se ele ama menos, nos estressamos ou entristecemos. Se nos ama mais, ficamos gratos, todavia com a sensação de dívida. Nesta ocasião, não raro surge a idéia de desmerecimentou, de peso, fardo nas costas do outro.

Tudo seria bem melhor se apenas amássemos e acolhêssemos o amor que se nos destina, sempre na justa medida: sem ciúmes possessivos ou liberdades indiferentes. Esta justa medida só se pode estabelecer à luz da Palavra e da graça de Deus. Amar do jeito certo, uma utopia humana? Simplesmente, penso que não.

Abraço.

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