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São 17h02. Assisti "OZ" três vezes; "Dead like me", duas. "House" umas pares. Mas relutei para assistir "Lost" novamente. Achei que me cansaria com tantas peripécias. Estou, porém, cada vez mais emocionado. Saber o destino das personagens, o quanto algumas vão crescer e outras simplesmente desaparecerão é estranho, faz com que cada cena tenha um valor todo especial.
No episódio "white rabbit", o personagem Jack Sheppard diz uma das frases que mais me marcaram em toda a história: "se não formos capazes de viver juntos, vamos morrer sozinhos".
É doido imaginar que a Ilha lhes oferecia a oportunidade de recomeçarem, do zero, suas vidas tão marcadas pela desgraça, quando tudo o que queriam era voltar pra casa. Jacob cria, de verdade, estar fazendo o bem para eles, em vista de atender as necessidades da Ilha. Em nenhum momento, todavia, esse bem pareceu bom a seus destinatários.
Que direito temos nós de impor algo a outrem? Por melhor que seja esse algo, deveria sempre ser um objeto de escolha deliberado do sujeito a que se destina. Em Lost, isso parece não estar em vigência. Por outro lado, uma necessidade indispensável às vezes se impõe a necessidades particulares. O fundamental na história era proteger a Ilha!
Que quero com todo esse falatório, ledor e ledora estimados? Partilhar convosco que vejo um quê de realidade nessa história absurda. Por exemplo: sempre é tempo de recomeçar; tragédias podem ser novas oportunidades; a pessoa ao lado pode ser parceira, não precisa ser inimiga; há horas em que lutando pelas mesmas coisas podemos nos rivalizar, infelizmente. Bom... Escrevi demais. Deixemos o resto pra próxima.
Abração.
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