eNTÃO...
São 19h28. Ouço, ao longe, a missa que está sendo presidida pelo Pe. Heriberto. Acabo de escrever para o bispo. Espero receber uma boa notícia dele em breve. Se ela vier, publicarei. Rsrsrs... Durante o almoço, partilhei com amigos de um mistério que me intriga diariamente. Como explicar o fato de estarmos aqui?
Não me refiro a estar vivo. Mas a manter-me atuante na Igreja. Comecei, ainda adolescente, participando da Legião de Maria. Envolvi-me com a RCC e, depois, com a Liturgia da Paróquia. Isso tudo em minha cidade natal, que chamo de Cidade Morcego. Em Jacaré Pequeno, estou com todos sem ser de alguém. Interajo com pastorais e movimentos com liberdade e boa aceitação... pelo menos é o que sinto! E estou aqui...
Os amigos aos quais me referi, há uns quinze anos ou mais estão por aí (na Igreja), cantando e tocando. Eu estou por aqui (ativamente na Igreja) desde 1994. Quantos outros já tocaram, cantaram, pregaram, leram, ornamentaram, intercederam, visitaram e etc conosco, e hoje perderam-se da comunidade e estão nos caminhos do mundo?
Isso é o que considero misterioso. O amor de Deus nos enlaçou de tal forma que, mesmo se quisêssemos abandonar essa vida, parece que não conseguiríamos. Não me imagino sem Eucaristia. Não me imagino sem fé. Não me imagino à parte totalmente da religião. Por que isso nos acontece? Não quero uma resposta. Quero apenas contemplar a pergunta e, mergulhando nela, fortalecer em mim a certeza de que a escolha não é minha, é de Deus.
Acho que mistério tem um nome: Graça!
ResponderExcluirLi seu post sobre mistério e fiquei pensando sobre o significado desta palavra. Veio-me na mente uma conclusão. A vida humana é um grande mistério desde a concepção até a morte, resumindo, o homem é um mistério ambulante.
ResponderExcluirMisteriosamente veio-me a curiosidade de pesquisar na internet frases sobre mistério.
Encontrei várias, mas essa é interessante:
"A nuca é um mistério para a vista."
(Paul Valéry)