eNTÃO...
São 6h25. Ouço Vanessa da Mata. Quarenta e três depois, estou escrevendo para o blog. O motivo do silêncio inexiste. Talvez estivesse sem inspiração. Acordei meio angustiado, meio inconformado, meio amedrontado, meio...
O que tenho? Não vou dizer! Rsrsrs... Farei metáfora, como sempre. Estou tendo aulas de direção de moto. Percebo a cada dia que dirigir nada mais é que criar e firmar alguns hábitos, além de desenvolver uma habilidade.
A primeira dificuldade física está em equilibrar-se sobre o veículo. A primeira dificuldade psicológica é vencer o medo de cair e machucar-se. Depois disso, adquirir as malandragens necessárias para sobreviver às geografias de queda e às situações de risco. Conforme isto vá acontecendo, a moto vai se incorporando a nós, até chegar o momento em que ela e seu condutor se fundem, e toda a técnica perde a racionalidade para ganhar vitalidade. Neste ínterim, dirigir não exige mais pensar, basta viver.
É, ledora, minha crise não se concentra no processo de habilitação, e sim no processo de sobrevivência. A vida é uma eterna necessidade de equilibriar-se. O medo de cair, de machucar-se, e não ter retorno ou conserto e igualmente perene, nas coisas da vida. A qualquer momento nos derrubam ou atropelamos alguém. Muito amiúde, sem qualquer maldade. E daí?
Está complicado me entender! Paciência. Não sei ser claro. Desejo apenas ter equilibrio pra manter-me em pé sobre a corda banda da vida e desejo você saiba equilibrar-se também.
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