Queria compor novas canções. Por que não faço? Talvez falte tempo, ou rezar mais, ou maior dedicação, ou simplesmente inspiração. Quando compus minha primeira canção, lembrei-me da Ziza que, entre as cantoras católicas, é a que mais me agrada. Ela consegue, com quatro versos, tocar minha essência. Por isso, quando escrevi aqueles seis versos de "Viver pra adorar", acreditei que não precisasse mais. O fundamental seria cantá-los para o Senhor e, com eles, unir um coro que repetisse com a alma e o coração o desejo de fazer a vontade de Deus.
A música, na minha vida, tem uma dimensão única. Ela é e precisa ser, em mim, transcendência. Tem de comunicar mais do que eu possa ser. E necessita levar consigo mais do que uma letra, uma melodia, um som... Ela é entrega, é desnudamento, é a explosão de si que não destrói, mas gera, multiplica, cria.
Difícil entender, ledores? Mais difícil o é explicar. Explicito aqui, todavia, a razão pela qual repetidamente digo que uma voz e um instrumento podem ser o suficiente quando essa voz e esse instrumento estão carregados de amor, de sentimento, de unção. Não desprezo o talento, a técnica, a orquestração de sons e tempos devidamente arranjados e bem colocados. Apenas manifesto minha fé de que, sem Deus, o melhor do humano ainda fica aquém do lugar almejado.
Como pus Deus nesse post? Ele está em todos. Acho que falei nada com nada nesta postagem. Perdoem-me, ledores. Vou melhorar. Bem, hora de terminar, mesmo tendo muito ainda a dizer. Para aqueles que ainda não têm, no link abaixo é possível baixar minha música e usá-la para adorar a Deus. Grande abraço e até o texto da quarta feira. Conto com vocês!
Baixe "Viver pra adorar" (Pe. Vagner)
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