segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DIA DO PADRE

eNTÃO...

"O padre é dispensador das graças de Deus" (Domingos Gonzaga)

A Igreja comemora no primeiro domingo de Agosto o Dia do Padre. Para mim, quem é o padre? Um homem chamado por Deus para um ministério distinto na comunidade cristã. É aquele que deve dedicar-se de modo especial à santificação do povo de Deus. Tem o dever de ensinar a verdade que corrige o erro moral e motiva à prática do bem. Deve presidir os sacramentos de forma a serem celebrações de salvação que comunicam a graça de Deus. Deve promover a comunhão, acolhendo, amando e perdoando a todas as pessoas. Isso tudo de modo que seu "eu", sempre presente, aponte para o Cristo. Pois este sim deve ser conhecido, amado, adorado, seguido e testemunhado.

Ser padre é bom, é gostoso, é uma aventura! Ser padre é poder sair ao encontro de todos, levando um tesouro que é todo seu, embora não seja realmente seu. É ter autoridade para dizer que a vida tem sentido. É poder dispor-se de tudo, inclusive de si mesmo, para livremente pertencer a Deus, ao Reino, ao povo. É crer, celebrar, testemunhar.

Confesso, no entanto, que a importância dada ao padre parece-me, em alguns lugares e momentos, distorcida. De que distorção falo? Bem, o padre é um servidor da comunidade e só tem razão seu ministério se assim o for. Não pode ter sua função confundida com nobreza, honrarias ou privilégios. Porém, também não pode ser confundido com um funcionário de que o patrão seja  todo mundo. E infelizmente carrego comigo a experiência de ambas as posições descritas!

De alguma forma misteriosa o sacerdote precisa tornar-se amigo e companheiro de jornada da comunidade que pastoreia. Precisa amar e ser amado no ágape cristão. Respeitado como homem, como líder, como religioso, e como irmão em Cristo Jesus. Aff... Texto chato, né? Vou tentar melhor, galera. Abração.

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