Esses dias precisei fazer uma visita. Liguei. Avisei.Combinei. Fui. Nunca tinha estado naquela casa. Foi uma experiência muito boa de bate papo agradável com companhia fraterna.
Eu, todavia, não consigo abandonar minhas loucurações. Fiquei observando os muros altos, os enormes portões sem campainhas, a cerca elétrica de quatro fios. E, sim, ouvi latidos de cães. Neste momento me dei conta: minha máscara ficou em casa!
Ledores, neste tempo em que já não há esconderijos, afinal o "zap" incansavelmente nos põe em contato, como acessar quem não estiver sob a bandeira do online?
Senti o estranhamento de suspeitar que, na era das incontáveis e exageradas exposições em redes sociais, é na candura de um lar, fortemente vedado, que um número não pequeno de pessoas prefere se esconder.
Que os esconderijos nos protejam dos males que nos rondam, mas não nos privem de encontros verdadeiramente humanos.
Beijo no coração de todos.
Parabéns pelo texto. Que esta quarentena que nos é imposta, sirva para nos aproximar mais de quem amamos. Nosso dia a dia corrido nos afasta, nos distancia, mesmo estando próximos. Grande abraço Paulo Coimbra
ResponderExcluirPara algo essa quarentena tem q servir né...Que seja então para nos redescobrirmos como Família... Amigos..Companheiros...Religião.. 🙏🏽😘
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