São 10h47. Ouço Nana Caymmi. Acordei às 9h. Quase perdi a missa. Saí correndo. O padre, além de muita gente, também chegou atrasado.
Já encontrei muitas pessoas se perguntando por que Deus quis isso ou fez aquilo. Numa grande maioria dos casos, tais pessoas esqueceram-se de se questionar o porquê delas mesmas terem querido isso ou feito aquilo. Creio na ação da providência divina entre nós, todavia peso a responsabilidade de minhas escolhas também.
Associar a Deus a origem das consequências negativas encontradas nos caminhos que se resolveu seguir é abraçar a cultura fatalista de uma piedade popular vazia de fé e nada amadurecida. É personificar a vocação de um marionete. Dizer que os erros são causados por um encosto é um modo terrível de máscarar as fraquezas. É posar de bonzinho e fazer-se de vítima. É negar a fraca formação de consciência e cerrar os olhos para as falhas de caráter.
Então tudo depende de nós? Jamais afirmaria isso! O bom vem da graça de Deus, e o mal de sua ausência. A graça está à disposição, se nos falta, ou não a buscamos com veracidade ou não a compreendemos. Afinal nem tudo que parece ruim o é de fato. Deus nos dê sabedoria para distinguir bem e mal e coragem para assumir nossos erros e acertos.
Amigo, leitor. Bom domingo! Deus o abençoe.
eNTÃO, gostamos muito do seu blog e sempre estamos passando por aqui. VISITE-NOS!
ResponderExcluirAssumir as responsabilidades! Me lembrava de umas situações do ano que passou e que se enquandram perfeitamente em seu texto padre...assumir sim's" e não's' nunca foi um tarefa tão facil, mas ainda prefiro eles do que ter que ficar convivendo com a incerteza do "talvez".
ResponderExcluirÉ, João, faz sentido. Também sou assim. É importante saber se posicionar e assumir aquilo que realmente se quer. A vida é feita de escolhas e permanecer sobre é muro é não viver de verdade. Abraço.
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