sábado, 8 de janeiro de 2011

GALALAU

eNTÃO...

São 22h28. Ouço os trovões e as primeiras gotas de chuva. Estou carente das aulas de Filosofia da Beleza que não tive. Agora à noite, voltando pra casa, fiquei observando os longos usados pelas belas que se dirigiam a uma festa. Também notei alguns rapazes vestidos de Adônis. Afinal, o que é beleza?

Elogiaram minha magreza. Perdi cinco quilos após a cirurgia! A loa veio de uma jovem que malhava no mesmo horário que eu. Ela sabe o quanto suamos para perder peso! Por isso viu com outros olhos esse físico tão criticado ultimamente...

Dizem que a beleza é fruto de uma matemática perfeita. Ela seria gerada por uma série de proporções simétricas que resultaria, ainda que de forma não pessoalmente tocante, em formas universalmente agradáveis. Nesse caso, a natureza teria privilegiado uma minoria e chagado uma imensidão de gente? Ou o fato de não ser socialmente considerado uma beldade é indiferente?

Há quem identifique beleza com sensualidade. Essa é uma extrema forma vulgar de comensurar a questão. Sairíamos a discussão filosófica e aventurar-nos-íamos pelo campo da dimensão erótica de cada qual. Seria chover no molhado, pois o que apetece a um nem sempre apetece a outro. E Aristóteles afirmava que todo o ente é apetecível!

Vigi, escrevi demais. É hora de fechar. Como sempre, não tenho respostas! Há pessoas lindas por aqui que jamais serão capa de revista. Talvez por não serem, fisicamente, indiscutíveis anjos barrocos. Mas são lindas! Sua beleza se concentra na bondade, e esta virtude, devidamente alimentada, não deteriora com o tempo: não enruga, nem atrofia.

Um comentário:

  1. Eu que o diga como a mistificação da beleza me persegue...Há pessoas que me leêm e que imaginam uma coisa e se decepcionam qdo veem a realidade... e há aqueles que antes de me ouvir, já meu julgam pela aparência...Paciência... é a vida...

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