eNTÃO...
Hoje faz uma semana de minha primeira visita aos presos de Eirunepé. Pretendo estar lá todas as semanas possíveis. Acho interessante como as agentes da Pastoral Carcerária, a princípio, se assustaram com minha boa vontade imediata em acompanhá-las.
Eu entendo e não entendo. É tão comum se reclamar que o padre nunca aparece que quando ele se faz presente as pessoas acabam se assustando e se incomodando. Quando não isso, aproveitam a ocasião para reclamar de mil e uma coisas e não partilham ou aproveitam do que realmente seria importante.
Também é mister reconhecer que não são muitos padres dispostos a esse tipo de trabalho. E não os critico, porque, como eles, também me vejo indisposto para estar com alguns movimentos eclesiais. Todavia tenho refletido sobre a importância de sairmos de nossas zonas de conforto.
Não é fácil ir à delegacia ou à escola ou ao comércio para evangelizar. A gente vai tranquilamente por outros motivos. Porém para falar de Jesus, os travamentos aparecem. Pregar dentro dos templos é comprometedor, é sério, é difícil, mas é cômodo. Ledores queridos, não falo isso no tocante apenas aos padres, aos leigos igualmente.
Oxê, acho que já escrevi demais por hoje. Melhor parar, né? Até breve. Abração.
Bem isso mesmo.
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