quarta-feira, 26 de agosto de 2015

BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE

eNTÃO...



A música diz "toda a vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão, e me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir: amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor". É bem verdade, "o solidário, não quer solidão".


Cabo de Guerra.

Quase dois anos depois, já prestes a deixar a Amazônia, consegui pela primeira vez ter uma tarde de lazer com coroinhas. Em Feijó até tivemos confraternizações, mas não de sair pra um campo, com gincanas e afins. Foi legal. Legal demais. Recordei-me das muitas atividades que realizamos com os coroinhas na Paróquia Sagrado Coração, em Jacarezinho.

Descobri nesses eventos algumas coisas que na verdade já sabia. Primeiro, que ter fé supõe alegria de viver. Segundo, que o cristianismo supõe fraternidade, e é bom demais nos divertirmos entre irmãos. Terceiro, atividades esportivas e lúdicas fortalecem vínculos: no caso dos coroinhas, entre eles e deles com a Igreja. Quarto, basta jogar uma bola na mão de algumas crianças e a festa se realiza por si mesma.


Pulando corda.

Lindo isso, não, ledores? A capacidade de contentar-se e divertir-se com pouco, às vezes, com quase nada. E nesse brincar constante, vão descobrindo o mundo, aprendendo da vida e das relações humanas. É-lhes tão fácil sorrir. Igualmente rápido é-lhes zangar-se, brigar, se bater, perdoar, e continuar se divertindo. Ôh, se nós adultos fôssemos assim, como diz a canção: soubéssemos levar a sério os desafios da vida, sem perder o infante dentro de nós.

Outrossim, acredito na força evangelizadora de adultos que dedicam um pouco do seu tempo e muito de sua atenção às crianças no seguimento de Jesus. É importante que elas descubram seu lugar e seu papel na Igreja, sendo orientadas e não cobradas, sendo protegidas e não mimadas, sendo respeitadas como pessoas que sabem, mesmo tendo o que aprender, e que podem fazer muito, embora não possam fazer tudo.

Em suma, é bom estar com as crianças. É bom vê-las e fazê-las sorrir. É com acompanhar seu crescimento. Deus conceda a essas crianças caminharem sempre perseverantes em seu caminho de fé, de serviço à Igreja, de dedicação ao Reino de Deus. Amém.


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