segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

RECONHECIMENTO, SÓ ISSO

eNTÃO...


Marechal Thaumaturgo - Ac - Dezembro/2015
Às vezes me pego pensando nas inter-relações que se estabelecem em nossa história. Sim, ledores, é um assunto recorrente em minhas postagem. Infelizmente meu cabedal de assuntos e minha capacidade redacional não é das melhores. Perdoem-me as limitações. Feita minha confissão, voltemos ao principal.

De repente se chega a uma cidade onde se conhece ninguém. Aos poucos as pessoas nos vão acolhendo e, naturalmente, estabelecemos afeições especiais com algumas delas. Na maioria das vezes sem qualquer razão matematicamente explicável, encontramos pais, mães, irmãos e até filhos que, não tendo nosso sangue, parecem ser nossa família. Essa gente cuida de nós, e nós cuidamos delas. A permuta de carinho aí nascida teria em teorias psicológicas o rótulo de "comerciais", ou seja, motivadas por interesses e necessidades mútuas. Mas para os que a vivemos, é apenas um encontro com a felicidade.



E por que não chamar de felicidade o momento mágico em que percebemos que não só amamos, mas somos igualmente amados. Que sentido maior encontraríamos em viver sem essa transcendente capacidade de acolher e ser acolhido, não apenas em cômodos, mas em corações? 

Melhor ainda é saber que a linha que costura tais encontros, embora destinados a despedidas próximas, é a fé naquele que é O Transcendente por excelência, A Fonte do Amor. De tal modo que o pano de fundo presente em cada sorriso de encontro e em cada lágrima de adeus será sempre a construção do Reino de Deus. Por ele e só por ele, "sem cachaça e sem pinga", é que se me multiplicam os conhecidos, os amigos e as famílias adotivas.

No fim, reconheço entender nada do que acabo de escrever. Sei que as coisas são como são, não o porquê de serem. Se Ele quiser, um dia nos explique. Em todos os casos, "seja feita sempre a Sua vontade".



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