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Ledores, na noite de sábado para domingo, tive um sonho simples e estranho. Éramos três em minha fantasia onírica: alguém de quem não me lembro, um antigo colega de turma no seminário e eu. Falávamos sobre mudas de plantas, ele, o colega, conseguira de uma semente, uma planta de dois caules, algo extremamente raro no tipo de árvores que estávamos cultivando. Depois disso, falou sobre o irmão, supostamente residindo no Rio de Janeiro. E finalmente acordei, de madrugada, assustado e com certa ansiedade. Isso porque a sensação, ao despertar, era a de que ele tivesse morrido.
Não costumo me lembrar das cenas visualizadas quando durmo. Nem curto escrever ou falar sobre isso. Menos ainda me interesso por interpretações de sonhos. Creio que o futuro a Deus pertença, cabe-nos cuidar do presente, com boa consciência e sendo nós mesmos. No entanto, fiquei curioso perguntando-me porque tal situação fez-me ver no diálogo um momento de despedida tão intensa como o adeus forçado pela morte. Suspeito de algumas razões.
O que mais me impressionou, porém, foi o fato de o sonho ter-me levado a algumas conclusões fatalistas. A primeira delas é o reconhecer que algumas pessoas nunca crescem. Refiro-me a comportamentos que, por mais que sejam mostrados, falados, exemplificados, os indivíduos não conseguiam ver, ou finjam não ver, e sob este pretexto, continuem a reproduzi-los. Parecer o que não se é? Transformar pessoas em troféus? Já nem sei se infantilidade ou carência afetiva em extremo. Talvez seja eu que já não cresça...
Como lidar com isso? Com os sonhos, pôr os pés no chão, acalmar o coração e reconhecer que não passou de ilusão. Com a realidade, apesar dos temores daquilo que ainda está por vir, permitir-se viver, buscando maturidade e tentando aprender a lidar com o todo ao redor. E isto não é fácil, afinal, quão difícil somos nós. Ou melhor, quão difícil sou eu. Paciência, ledores, "muita 'hora' nesta 'calma'".
Grande abraço. Até breve, se Deus quiser.
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