eNTÃO...
São 20h53. Ouço o cd de salmos da Canção Nova. O blogger ainda não me deixa postar imagens. Barbárie. Paciência. Nos últimos dias tenho pensado no fogo, como vilão. Aquele que impiedosamente consome tudo a seu redor, destruindo, reduzindo a pó o que pode ter demorado anos para se erigir.
Ao mesmo tempo, penso que ele não é mal em si mesmo. A maldade está naquele que irresponsavelmente o gera e o lança no mundo sem se preocupar com as consequências de seu ato. Gerar um monstro que pode vir a ser incontrolável! Deus me livre desta sina. Livre-me também do confronto com tais bestas.
Há, todavia, um outro tipo de fogo que tem feito arder meus neurônios. Um fogo que não encontro palavra para definir. Saiba, aquilo que parece verdade no momento e no contexto em que se diz, se faz, se vive, mas que o tempo corrói tão ágil quanto a onda do mar deleta o rabisco na areia da praia. Por quatro anos pareceu-me um mal necessário, neste quinto não quero!
Quiçá esteja sendo injusto, mas minha veracidade é incontestavelmente truísta. Sempre que posso, sou eu mesmo e mais ninguém. Não consigo ser diferente de mim mesmo! Graças a Deus, né? É como um fogo que arde dentro de mim sem consumir-se: a angustiante necessidade de ser coerente comigo mesmo e com meus sentimentos e racionalizações.
Amigo ledor, exagerei no advérbios nesse texto, não? Talvez ele pareça sem sentido, mas a igneidade está presente nos dois assuntos tratados. Deus o abençoe e a mim também. Abração.
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