terça-feira, 12 de julho de 2011

SEMENTES

eNTÃO...

São 23h41.Ouço música evangélica. Tenho cuidado de minhas plantinhas. Rezando para que meus cravos floresçam. Regando as margaridas, os kalanchoes e o antúrio vermelho. Conversando com as orquídeas. Esperando chegar meu antúrio branco e meu cachepô de vidro. Não, não ando obcecado por flores! Apenas vivo este momento único em minha vida da melhor forma possível.

O engraçado é que justamente na fase da minha vida em que estou mais entregue à minha própria sorte é que tenho tantas singelas e frágeis vidas sob minha responsabilidade. Sempre tive alguém olhando por mim e cuidando de minhas coisas. Nesses últimos dias sou só eu! Isso me faz pensar saudosamente em minha estimada mamãezinha. Ela cria que eu tiraria de letra situações com esta.

A verdade é que tenho aprendido cada vez mais que a saída é manter a calma. Realizar cada coisa a seu tempo, dando-lhes o meu melhor. Evitar o estresse com a maturidade de quem tem sua consciência tranquila: não sou perfeito nem sou uma máquina, sou humano, e humano até demais. Indispensável é aceitar a vida como ela é e fazer dela companheira e amiga, nunca rival ou antagonista.

Estou longe da mera resignação. Aliás, sou inquieto demais para entregar-me a ela. O que quero dizer é que Deus tem me dado a graça de acreditar e esperar que tudo, a seu tempo, há de resolver-se. Então, tento fazer o que posso e pronto.

Por fim, reconheço: sinto saudades de ler Machado de Assis! (nada a ver, né?)

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