quinta-feira, 7 de julho de 2011

TEMPO, TEMPO, TEMPO ... ... ...

eNTÃO...

São 13h11. Ouço músicas de casamento. São tantas coisas, tantos projetos. Dois importantes casamentos em novembro: um devido a amizade histórica e valiosa; outro devido a afeto em construção. Em questão de dias, a missa pelas pessoas com depressão e a pintura de um ícone. Em questão de um ano: bancos, banheiros, salão, móveis, grades, salas de encontro? Sei lá o que será, mas, pela graça de Deus, algo será. Daqui minutos, viabilização de atendimento, velório...

Aprendi que o tempo é a medida do movimento segundo o antes e o depois. Ouvindo essas músicas da adolescência misturadas às músicas hodiernas, chegando do retiro na casa onde fui formado e contemplando minha residência atual, perco-me pensando: como o movimento é rápido e o antes e o depois conseguem ser tão diferentes, não?

Rever amigos de outrora e perceber que nada mudou entre nós, apesar da distância é muito legal. Perceber novos amigos que chegaram depois e que ocupam espaço tão belo quanto os de outrora também é muito legal. Alguns ficaram pra trás, sim. Se foram desta vida ou deste estilo de vida, pelo menos. Paciência.

Bem, o que quero dizer com todas essas elocubrações? Nunca sei... Apenas olho para a vida e me fascino. De acordo com Vinícius, ela é "a arte do encontro, embora haja muito desencontro por ela". A vida tem um quê de tristeza que a faz bela. Mas a maior beleza da vida é reconhecer que uma força incomensurável está por trás dela. Ainda que, aturdidos por situações inéditas a cada dia, há uma Inteligência Superiora que tudo coordena e provê o melhor para os seus.

Abraço, querido ledor!

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