Ouço "Amor que não se cansa de amar". A trilogia acabou. Não que o assunto tenha se esgotado: daria um livro... Sábado houve a missa de sétimo dia de papai. Uma parte considerável da família esteve presente, aqui, em "Little Crocodile". Foi bom ter os meus inseridos em meu mundo.
Quando a gente muda de cidade, muda de amigos, de estilo de vida... O conhecimento se diversifica. Sabemos mais de um assunto e ficamos alheios a outros. Nossas origens, contudo, não podem se perder, e minhas raízes estão tão entranhadas em minh'alma que sou incapaz de imaginar-me sem elas.
Se minha casa fosse animada, estranharia o barulho que se fez dentro dela (rsrsrsrs). Diz a canção: "relembrar as histórias passadas desperta saudades". E quanta nostalgia presenciamos naquelas horas pós liturgia, já que a Eucaristia prosseguiu em nossa confraternização.
Pela primeira vez tive tantos familiares em uma comunidade da qual eu fizesse parte, e também dentro de minha casa. Uma homenagem merecida a "Seu" Raimundo. O ponto de encontro familiar sempre foi Dona Teresa, todavia desta vez não. Desta vez papai fez-nos rodar pelo menos oitenta km para rezarmos, sorrirmos e sermos felizes juntos. Concluo, disso tudo, que papai morreu redimido.
Sei, ledores, do cansaço de meu papaguear... Pra cerrar esse assunto confesso: consola-me a sensação de missão cumprida. Não a minha, pois esta continua! A missão de papai e mamãe está cumprida. Papai não foi santo, mas foi um dos pobres de YHWH. Creio-os felizes no céu, contemplando a face de Deus. Amém.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,é porque cada pessoa é unica e nenhuma substitui a outra, e não nos deixa só, por que deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso....
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