sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PRAZERES, BONS PRAZERES

eNTÃO...

Esses dias entrei em uma livraria. Que coisa gostava. Olhar os títulos, os autores. Embasbaquei-me frente à estante de filosofia. Senti o prazer de me lembrar dos tempos de estudante. De autores que gostava. De textos lidos e textos que almejava ler. Dos desafios de entender o pensamento de homens tão geniais, em tempos tão diferentes dos deles.

Percebi o quanto gostaria de voltar no tempo, e não para ser jovem novamente, mas para poder degustar com mais tempo e mais afinco do estudo, do ensino, dos professores, dos colegas. Entendam, ledores, por favor, não falo aqui de nostalgias e menos ainda de saudades. Falo do prazer de poder saber, de poder ler, de descortinar um mundo novo, que enriquece não com moedas ou cédulas, porque gera um patrimônio intelectual, espiritual, verdadeiramente humano.

Interessante usar essa expressão. Afinal, riquezas materiais, de certa forma e mal comparando, são possíveis aos animais que juntam mantimentos ou demarcam territórios. Já conhecimento, naquilo que tem de mais próprio, apenas o humano é capaz de acumular. E o cruel deste meu redespertar de modo intenso para esta verdade é suspeitar que são poucos os humanos que aparentemente se dedicam de fato a estas características que lhes são própria: a inteligência, conhecimento e sabedoria.

Bem, saí de lá querendo ler mais. Espero que eu consiga!

Um comentário:

  1. Lê nos faz andar por mundos belíssimos e viajar por lugares lindos. Parabens pelo texto.

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