eNTÃO...
A música pergunta "pra que rimar com nunca mais?". Embora desde criança ouça e me emocione com essa canção, só nos últimos dias tenho refletido mais a fundo sobre a beleza de sua letra. E conscientizo-me de que alguns amores exigem presença, já outros nos forçam a ausência. E há, sim, solidões que necessitam ser traduzidas.
O que fazer então com o sentimento presente em nós? Com alegria ou com tristeza, com prazer ou com dor, é indispensável aprender a trabalhá-los, integrando-os à realidade que vivemos, para podermos então, alocá-los na melhor dimensão de nossa existência. Só assim estarão em nós sem nos amarrar ou prejudicar.
Amar é realização e sacrifício! Por vezes, a maior manifestação de amor é estar junto. Noutras vezes, a maior manifestação de amor é ter a coragem de se ausentar.Pois só assim a pessoa amada conseguirá olhar o céu, alçar asas, e voar para mares que lhe aprazam mais e melhor. E mesmo sendo lugar comum, repito aqui o que poderia ser uma máxima piegas na qual acredito: "o verdadeiro amante encontra sua felicidade na felicidade do amado".
Não ledores, não desejo com minhas reflexões de hoje desconstruir toda a afirmação da poesia musicada. Pelo contrário, ela sempre me inspirara romances eternos, onde mocinho e mocinha viverão felizes para sempre no final. Entretanto, concordemos que na vida real isso não é regra.
Por fim, um de seus versos é, na minha humilde opinião, propício para qualquer situação: "em qualquer parte é triste um adeus". Beijos, ledores, com carinho e respeito, em cada coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário