Comecei esse texto há mais de mês, só agora resolvi terminá-lo e publicá-lo. Ao longo da vida, muitas pessoas passam por nossa história. E vamos aprendendo a respeitá-las, a conviver com elas: algum afeto ou desafeto se forma. Os grandes amigos, aqueles que tatuam nossa alma para a eternidade, de cuja a presença é sempre agradável, mas não indispensável para a perenidade do sentimento, sim, ledores, esses são raros. Contamos nos dedos. Todavia não são os únicos a marcar nossas lembranças. Há toda uma constelação de estrelas menores brilhando no universo do nosso coração.
Não cabe aqui a reflexão "sou uma estrela maior ou menor na vida de fulano ou de beltrano?". o que cabe é buscar em nossas memórias por aquelas pessoas que trouxeram alegria, paz, solidariedade, companhia, e afins, em algum momento da nossa existência e que mesmo tendo ido adiante ou permanecido lá atrás, são objeto de merecida gratidão e de singela saudade.
Quantas dessas pessoas gostaríamos de reencontrar para um momento de "bate papo"? Mesmo que fossem apenas alguns minutos, um aperto de mão, um sorriso, um abraço... E se fosse mais, uma pizza ou até mesmo uma porção de batata, quanta satisfação teríamos.
Claro que no tempo decorrido muito mudamos. Alguns de nossos caminhos podem parecer contrastantes. Imagino um padre se reencontrando para se confraternizar com um amigo que se tornou ateu ou indiferente religioso. E daí? Vale, nesta hora, a partilha da vida, dos passos firmados, das realizações pessoais conquistadas. Bom seria apenas ficar feliz com a felicidade do outro. E fantasio que de alguma forma estaríamos todos felizes.
Utopias de minhas loucurações. O que espero é que seja o que vier, venha o que vier, qualquer dia, ledores, a gente vai se encontrar, discutir os melhores textos (e os piores também), e dar muita risada juntos. Beijos no coração de cara um.
Foi pouco tempo e muitas coisas boas ficaram para partilha.
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