Assisti a um episódio do Dr. House que terminou com essa frase: "Deus não é manco!". Fiquei inquieto. Nós, humanos, mancamos. Às vezes, metemos os pés pelas mãos e depois não sabemos como retomar o andar da carruagem. Embora triste, isso nós é útil. Não somos Deus e jamais o seremos.
Arrisquei-me, no almoço, a comer salada de legumes, arroz e nhoc. Sofri, mas comi! Grande passo: as sopas ficarão para trás. Estou melhorando. Conscientizo-me, também, que sempre terei de melhorar. Ainda que minha boca fique perfeita, nesta vida, serei imperfeito, contraditório, pecador.
A experiência da limitação nos humaniza. Compreendemos o quanto a arrogância e o orgulho são vãos. Percebemos que nenhuma de nossas muitas qualidades, por mais singulares que sejam, permitir-nos-ão considerarmo-nos melhores que qualquer pessoa. Longe de mim desejar ou enaltecer o sofrimento, entretanto me forço a reconhecer seu importante papel santificador.

Peço a Deus que me dê sabedoria para administrar minhas imperfeições e para conviver saudavelmente com as situações de fracasso, erro e dor.
Peço a Deus que as contradições os enganos em minhas escolhas não me privem do céu, outrossim me abram os olhos para que jamais se deixem cegar pela ilusão das qualidades que possuo, pois são graça divina e não mérito meu.
Que meu coração seja alvo de Deus, sua morada. Que eu saiba lhe ser infinita e incansavelmente grato. E "mesmo que haja razões de tristeza, um sorriso em minha face há de estar".
Escrever é uma maneira de nos expressar e ao mesmo tempo nos ajuda a entender e lidar com sentimentos e emoções, como é bom ver que o senhor (é estranho usar esse pronome de tratamento, mas acho o mais adequado), através da arte da escrita de temas tão cotidianos consegue nos mostra a beleza do amor de Deus. Força na caminhada e conte comigo. Marja M. Faustino Schmidt
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