eNTÃO...
Falar nem sempre é melhor! E embora haja momentos em que a vontade de denunciar incoerências seja quase incontrolável, ainda assim, calar pode ser a melhor saída. Não por medo ou por proteção, mas por prudência, bom senso mesmo. Quando a denuncia é capaz de promover mudanças significativas e, consequentemente, alavancar uma luta pelo bem, sim, a denuncia deve vir a galope. Se, porém, ela conseguir apenas promover mais males e mais sofrimentos para os inocentes, então aprendi a acreditar que o melhor é manter-me silente.
Não que isso seja fácil de fazer ou fácil de entender. Pelo contrário. Imagino que muitos de vocês, ledores, questionam minha afirmação. Ainda mais estando carentes do contexto real que me levou a esta conclusão. Bem, como sou campeão em não dizer o que não quero, não tencionarei de forma alguma qualquer espécie de exemplo. E isso para evitar que a imaginação de vocês tente ler o que não escrevi. Hehe.
Vale, todavia, olhar para si mesmo e a própria história. Nunca existiu em sua trajetória de vida aquela situação em que dizer algo, por mais que verdadeiro, apenas piorou tudo e deu muito mais dor de cabeça? Nunca existiu aquele momento em que mesmo sem querer acabou envolvendo desnecessariamente outras pessoas em problemas que eram apenas seus? Tomara que não! Oxalá mesmo.
Agora algo muito importante preciso dizer antes de findar. Não defendo aqui o "lavar as mãos" ou o "fazer-se de morto". Longe de mim incentivar uma política de resignação e conformismo. Não é assim. Acontece que mudanças estruturais, para o bem da maioria, exigem instancias não públicas.
Eita, texto complicado este de hoje. Abraço, ledores fiéis.
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