quarta-feira, 15 de julho de 2015

HAMLETIANDO

eNTÃO...

Afinal de contas, o que será que a gente quer ou espera realmente da vida? Confesso perguntar-me isso com frequência nas duas últimas semanas. É impossível ter tudo. Fato. Mas ter nada também o é. Tem horas que o mundo parece grande demais , oferecendo uma infinidade de coisas atrativas. Noutras horas, este mesmo mundo parece pequeno demais, cerceando possibilidades, tornando-as se quer sonháveis.

Está estranho meu texto, ledores? Perdão. Todavia reconheçamos que o estranhamento faz parte do ser humano, afinal, cada íntimo é tão único, tão raro, tão especial, e tão misterioso que, por mais que se lhe sonde, a plenitude de sua realidade é impenetrável. Uma pessoa pode sempre surpreender, para o bem ou para mal, dependendo da ocasião e da situação.

O que sei é que não sei e isso já é um começo. Para Sócrates, o primeiro passo para se chegar à sabedoria. Lembrando Heráclito - embora eu creia que ele não concordaria com essa afirmação, mas, enfim, tudo bem, continuemos -  percebo que tudo está mudando tão mais rápido ultimamente que a sabedoria que se pode conquistar hoje ao meio dia parece já não servir para as oito da noite. E então, que fazer?

Viver. Deixar viver. Fazer viver. É o que nos resta. Sem nos deixarmos conduzir pela premissa dos preguiçosos e inconsequentes "deixa a vida me levar", precisamos nós mesmos levá-la. O complicado é decidir para que rumo levá-la. É... esse texto começou a ficar prolixo. Então, "bora" terminá-lo. Cito, como fecho, esses versos gravados por Leila Pinheiro: "a gente leva da vida amor, a vida que a gente leva!".

Beijos, ledores.

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