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São 18h45. Troquei "Tudo bem" (Lulu) por "Graças Pai" (Fabinho). Cheguei às 04h30 da manhã. Foram 04 dias na Paulicéia: sapato apertado; frio; sem internet; estudando arquivologia. O curso foi bom.
Num lugar tão grande é fácil sentir-se pequeno. Ouvindo tantos doutores, é comum se sentir nesciente. Entre tantos carros e prédios, gente indo e vindo, rostos tão singulares, únicos. Aos meus olhos, vazios de história. Inesgotáveis em vida ante minha consciência cristã.
Encontrei um antigo colega de estudos, caminhamos fraternalmente pela Paulista. Liguei para um antigo mentor, almoçamos num simples, pequeno e belo restaurante. Conheci pessoas de outros lugares do país. Tive o coração cativado pela espontaneidade, sotaque e questionamentos filosóficos e teológicos do Maranhão, de Minas Gerais e do próprio Paraná. Conheci orquídeas verdes lindíssimas!!!
Crises sim! Um homem de aldeia na metrópole! Todavia, fez-me andar sozinho de metrô em busca do Centro Cultural.
No dia do Sagrado Coração, dou Graças ao Pai, pelo amor incomparável derramado sobre nós em seu Filho Jesus. Pensar no amor de Deus que nos elege seu povo, mesmo sendo desmerecedores. É um mistério! Oxalá nos aventuraremos nas entranhas desse conhecimento tão divino: reconhecer na vida um grande dom, a centelha divina acesa e ardente dentro desses corpos tão frágeis e limitados. Se assim virmos, certamente, crises intelectuais, afetivas, emocionais, religiosas, todas se capitularão numa única realidade: tudo é nosso, mas nós somos de Cristo, e Cristo é do Pai. Amém.
Sotaques que se misturam e se confraternizam, dizem tanto em tão poucas palavras.
ResponderExcluirMas, dentre todos estes por menores, foi o do próprio Paraná, por se fazer tão pequeno e igual a todos, que por vezes me esquecia que ali, naquele ser humano, Deus derramou a graça do sacerdócio, e pensando bem, por tu ter te feito tão igual a nós é que pude perceber a grandeza de Deus através de teu olhar e de tuas palavras meu querido Pe. Vagner, que por mais que cuidasse sempre escapará um simples "Vagner"... mesmo assim, a graça sacerdotal que de ti emana embriagou-me de paz!
Oxalá, Deus possa se fazer presente em mais sacerdotes como se faz no senhor (em você)!!!
Estimado conterâneo...
Olá Vagner se assim permita-me tratá-lo, só hoje tirei um tempo para dar uma olhada no seu blog, que por sinal pude perceber que apesar do pouco que lhe conheci, esse blog é 100% você. Parabéns pela maravilhosa que és, que Deus o abenções sempre mais, e aproveito também para parabenizá-lo pelas músicas do CD, que são capazes de falar ao coração humano. Sucesso e muita felicidade em sua vida...
ResponderExcluirObs.: gostei da foto, mais falto o fotógrafo..rsrs
Abraços!
Murilo, foi incrível a empatia gerada entre nós, não? Parecíamos conhecer-nos há anos. Sou grato pela forma tão gentil como acolheu-me em sua vida durante aqueles dias. Espero visita sua ao norte do Paraná. Será muito bem vindo.
ResponderExcluirGerson, pseudo mineirim, obrigado pelas loas a meu cd. Fico feliz que tenha gostado. É, não consigo me esconder nos textos. Sou sincero e espontâneo sempre. Você me diz maravilhoso, mas a verdade é que você foi 10 durante aqueles dias. Ah, é uma pena mesmo que o fotógrafo não apareceu na foto do blogg. Mas ele está gravado em minha memória e tem minha consideração.
Abração.