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Segunda feira fui a Cruzeiro do Sul. Sempre que vou até lá, entro na cidade pelo mesmo e, aparentemente, único caminho. Acontece que desta vez, minha rota frequente estava interditada e vi-me obrigado a buscar uma via alternativa. Sim, isso é comum, mas me colocou em processo de reflexão. Fiquei pensando em quantas coisas só sei fazer de um jeito.
Vendo-me obrigado a seguir outra rota, sentimentos de insegurança, revolta, pressa brotaram naturalmente em minha alma. Ledores, nem preciso falar da insegurança, afinal, creio que a entenderão facilmente. A revolta, sem grande intensidade, explica-se na frase "mas tinha de proibir justo a entrada da cidade?". A pressa, neste caso, é o sentimento de haver o que fazer sem saber bem como o fazer.
O mais interessante é que, mesmo sem certeza das conversões a fazer, entrei tranquilamente na cidade, sem perder-se um segundo se quer. Já na hora de sair da cidade, seguro de estar trilhando o itinerário correto acabei me perdendo. Novamente os sentimentos de insegurança, revolta e pressa se manifestaram. A humanidade é mesmo um coisa de louco.
Mas enfim, queridos e fiéis ledores, peguei a "rodovia" para Guajará pensando nessas coisas. Às vezes, crentes de estarmos no rumo certo, acabamos gerando cada situação conflituosa, problemática e de difícil resolução. Noutras, inseguros e prudentes, findamos por apostar na melhor escolha. Claro que aqui já não falo da direção de um veículo, mas dos destinos da vida.
Concluí disso tudo: é sempre importante estar disposto a aprender novos caminhos. e jamais se deve deixar-se prender por costumes rígidos que nos levem a viver dependentes, seja do que for. Liberdade de nós mesmos, já.
OBS.: É nada fácil, né?
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