segunda-feira, 8 de junho de 2015

INDEPENDÊNCIA OU MORTE...

eNTÃO...

Estive pensando, nesta última semana, sobre o quanto a independência de alguém pode incomodar a outrem. E confesso nunca ter atentado para isso. Parece-me arrogância demais uma pessoa se revoltar pelo simples fato de outra ser capaz de caminhar sozinha. Como entender alguém que fica em casa aguardando que outra lhe vá pedir um favor? Com entender alguém que ao perceber que a outra pode muito bem se virar sozinha, sem necessitar de seus favores, se encha de ira e sinta-se no direito de perseguir, difamar e ameaçar com vilania típica de novela das nove?

É, ledores, não consigo compreender! Suspeito de uma enorme carência afetiva. O indivíduo é tão inseguro que necessita reafirmar-se o tempo todo, parecendo indispensável para o bom funcionamento do mundo ao seu redor. Quando se aproxima da cruel verdade de que sua fantasia de protagonista da existência humana não é realidade, sente o chão sumir e precisa urgentemente vestir a máscara de vítima.

Gente vazia assim tenta, enlouquecidamente, disfarçar suas inseguranças fazendo sofrer. É triste que, mesmo conhecendo tão bem a Palavra e a Igreja, não se conscientizem de que o que realmente valora é a capacidade de servir com bom coração, sem outros interesses, sem a necessidade de holofotes, elogios e vanglórias. Acabam por perder a riqueza espiritual de tudo o que intentam fazer.

Que Deus nos prive desta gente. Digo mais: que Deus nos proteja de tornarmo-nos assim. Que jamais se esgote em nós a capacidade de ter bom coração e se servir com a alegria de servir, sem buscar loas ou outros pagamentos humanos. Amém. Amém.

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