segunda-feira, 15 de junho de 2015

ELAS, AS CRIANÇAS

eNTÃO...




Na manhã de sábado em que esta imagem foi registrada, meu coração estava apertadinho dentro do peito. Se os adolescentes vivem coisas simples como se fossem dilemas insolúveis, nós adultos conseguimos transformar coisas simples em dramas chorosos e doídos. Porque fazemos isso é que nem me atrevo a querer responder.

Fato é que encontrar essas crianças na praça, logo às oito da manhã, animados em sua bicicleta, ou encantados com as músicas religiosas tocadas em seu celular, me fez muito bem. Embora os bastidores eclesiais, dos quais eles também em breve farão parte, fosse tenso, nenhuma maldade lhes atingira ou modificara. Pelo contrário, estavam fazendo o que de melhor poderiam fazer, sonhando com os dias vindouros. Ansiando com uma vida cheia de vida, sorrindo com os sorriso futuros e se permitindo crescer, mesmo tão carregados de inocência.

Meu coração, depois de tão agradável companhia, aliviou-se.Percebi que apesar dos erros, meu caminho se confirma. Não consigo agradar a todos e nem acertar sempre. É impossível manter a paróquia em inabalável paz, pois como dizia um inesquecível professor "onde há homem, há pecado". Paciência.  Que o Espírito Santo nos dê sabedoria para gerar o mínimo número de equívocos possível. E Ele mesmo nos dê inteligência para saber lidar com as intempéries que surgem de tempos em tempos.

Por fim, que, na Igreja, as crianças encontrem e ocupem seu lugar como protagonistas da evangelização. Sejam acolhidas, respeitadas, valorizadas, pedagogicamente orientadas e protegidas dentro de nossas comunidades cristãs. Elas são um presente no presente e perdemos muito quando ignoramos esta verdade.

Deus nos abençoe a todos, adultos e crianças. amém.

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