sexta-feira, 26 de junho de 2015

DOÇURAS DA INFÂNCIA

eNTÃO...




Recebi esta imagem dia 24, quarta passada, com a seguinte legenda: "capelinha de melão, é de São João, é de cravo é de rosa, é de manjericão". Diverti-me muito quando vi. Fez-me voltar à infância, às cantigas de roda, às brincadeiras na escola e aos amigos de ruas. 

Foi bom ser criança. Qualquer rima divertia. Mangas caídas da árvores se tornavam bois imaginários com palitos de fósforo usados, e a gente se tornava fazendeiro por consequência. Os trigais abrigavam nosso esconde esconde. Isso quando não arrancávamos a planta para garantir nosso campinho de futebol. Tecidos amarrados nas costas nos faziam "Superman" ou "Batman", às vezes, "Robin". Um pedaço de pau podia ser apontado para o céu enquanto se dizia "pelos poderes de Greyskull". As festinhas juninas eram ótimas: camisas xadrez, calças remendadas, dentes pintados de preto, chapéus de palha, muita pipoca...

Eita...  melhor parar com as lembranças, não?

Lembrar disso tudo é bom. Convence do quanto a felicidade depende muito mais de riquezas humanas que de riquezas materiais. Por riqueza humana digo alegria, imaginação, simplicidade, honestidade, inocência, e tudo o mais. Mesmo tendo quase nada, podia sonhar com quase tudo. Deve ser estranho ter tudo e, talvez, poder sonhar com nada.

Não, ledores, não quero fazer apologias de pobreza. Quero apenas partilhar meus sentimento atual de que a felicidade nos acompanha sempre, desde que tenhamos bom coração e alma pura.

Beijo no coração e todos.

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