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Nem sei bem sobre o que escrever hoje, queridos ledores, mas em respeito àqueles que esperam um texto, eis-me aqui frente ao computador. Há um ano comecei um projeto: escrever uma ficção. Quatro protagonistas e dois antagonistas envolvidos em uma trama por provar a veracidade de um fato triste e obnubilado por incertezas.
Há alguns meses escrevo nenhuma linha. Nem sei porque parei. Suspeito ter chegado a um momento em que decidir os rumos para cada um dos personagens é delicado e exige boa reflexão. Percebi que poderia me perder nos rumos da história e dei um tempo. Agora, no entanto, sinto a necessidade de tocar em frente o projeto.
Desde adolescente sinto o desejo de ter um livro escrito e publicado. Desde a oitava série professores me incentivam. Alguns ainda me cobram. Vez por outra amigos me sugerem algo assim. Temo que minha obra tenha nada a ver com o que esperam aqueles que creem na possibilidade de eu chegar a tal feito. E como jamais gosto do que faço, leio as poucas páginas já escritas e penso: "que legal, mas não é publicável, muito fraco".
Paciência. Em breve, hei de escrever novos capítulos. Que sejam emocionantes. Densos. E se encaminhem para um final semi-feliz. Um crítico leitor de meus antigos contos me disse: "sua histórias começam difíceis e depois ficam ainda mais difíceis, para só no final darem uma guinada". Nunca me esqueci disso. E também não consegui mudar esse estilo. O jeito da madeiro é o jeito da madeira.
Ledores, enrolei demais hoje com nada interessante, né? Vou tentar um texto mais legal para sexta, prometo. Beijo no coração de vocês. Fui.
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