Marcos "Careca" lançando uma tarrafa. Um dia muito especial: meses atrás na cronologia; sempre hoje na memória do coração. |
Na missa falei das tarrafas de linhas transparentes e finas, cujos nós, tecidos com destreza, são capazes de prender peixes grandes, pesados e fortes. Cheguei em casa e o computador sorteou justamente uma música que relembra a vocação dos primeiros apóstolos: pescar homens para o Reino de Deus.
Horas antes, dizia sem qualquer arrogância, mas verdadeira fé, que acredito: quando nascemos, passamos a integrar a construção da história de salvação de muitas pessoas, assim como tantas pessoas nos ajudaram e ajudam a construir nossa história de salvação.E tudo isso é por demais misterioso. É a providência divina.
Entre tantos versos marcantes, nesta música, os que mais me incomodam são "meu cansaço, que a outros descanse", "amor que almeja seguir amando". Findo o dia oito de setembro, escrevendo este texto e pedindo a Deus que eu não faça parte da história de perdição de ninguém. Que as redes humanas nas quais eu estiver sendo um pequeno nó, não cerceiem liberdades, não apaguem sonhos, não derrubem bons ideais, não perfurem as rotas que levam ao céu.
Ledores, os parágrafos parecem desconexos? Isso porque em vez de escrever algo novo, transcrevi as que fiz pregações do dia. Está valendo também! Deus nos dê a graça de nos encontrarmos com Ele que é a "ânsia eterna das (('nossas')) almas que esperam". E que cada uma das intersecções humanas em nossa histórias sejam uma força a mais para isso. Amém.
Lá vem o senhor mais uma vez com um excelente texto... Penso também que sou nó nessa rede chamada vida... Quero, com a graça de Deus, poder auxiliar às pessoas que passarem pela minha vida como o rio que ajuda o peixe a seguir o fluxo natural das coisas... Obrigado por mais esse texto!
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