eNTÃO...
A música diz "é na tempestade que a gente vê bem quem é quem". Sei lá, gosto deste verso. Verdadeiro. Mais adiante, a estrofe diz "eu tive morena que jurou amor eterno, no primeiro inverno, não quis ficar e voou". Fico pensando nas intempéries que a vida nos propõe. Isso quando não as impõe.
Sim, a canoa que nos leva através dos dias pode, de repente, virar. Tomara que não nos afoguemos. Inevitável, porém, é tomar um pouco da água que nos cercar esta hora. Ela pode ser doce ou salgada. Límpida e transparente, ou escura e barrenta. Seja como for, gotas ou copos dela invadirão nossa garganta.
Ledores, claras minhas metáforas, não? Que alguma coisa aprendamos desses momentos. Tomara haver gente ao nosso lado. Quiçá tais pessoas provem conosco dos dissabores e compartilhem de nossas vitórias. Só assim é que relações humanas mais intensas e transcendentes integrarão de fato nossa existência e tornar-nos-ão mais e melhores humanos.
Se não nos ocorrer o episódio de boa e intensa parceria nas viradas de canoa que a vida nos proporcionar, valem os outros versos da canção que validam a superação das decepções, ao contrapor a que se foi, falando da que chegou depois "a vida virou e me trouxe outra morena, que valeu a pena, acabou meu dilema, mostrou verdadeiro amor".
Alguns males vêm para desvelar bens maiores.
Grande abraço.
Perfeito para os nossos dias...
ResponderExcluirSensacional.
ResponderExcluirSimples e quão profundo...!!!
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